sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Mudanças, mudanças...

Saudades de escrever no meu blog! Quero registrar aqui que a partir dessa semana voltarei a ser assídua nas minhas publicações. Em tempos de Facebook sei que o blog até parece meio ultrapassado, mas quero voltar um pouco ao ritmo mais lento do blog, ao texto escrito sem muita pressa... nem que minhas postagens sejam vistas por poucos seguidores (se é que depois desse silêncio todo eu ainda tenha algum!).
Falei em mudanças no título da postagem. Hoje foi um dia marcante, muito significativo mesmo: na data de hoje os guris deixaram de dormir no berço! Isso não é um baita progresso?! O novo quarto, além de ter ficado muito legal, trouxe um recado pra mim e pra o Marlon, do tipo: os até há pouco bebezinhos de vocês estão crescendo, estão virando uns gurizões! A outra grande (e maravilhosa) mudança é que a partir de hoje, finalmente e depois de muita função, dá pra dizer que os guris deixaram de fazer cocô na fralda. Essa é uma vitória e tanto, pois há meses isso se arrastava e nos deixava angustiados. Finalmente, a outra mudança de hoje: com os guris crescendo desse jeito e com essas boas novas do dia, eu não podia mais deixar o nome do blog como era. A palavra "babies" não estava mais adequada, não é mesmo?! 

domingo, 11 de agosto de 2013

Um Pai 100%!

Depois de um tempo em silêncio aqui no nosso blog, volto a escrever postando uma homenagem pelo Dia dos Pais ao homem que é o melhor Pai do Mundo para os meus dois gurizões!

O que é ser um bom Pai? É ser dedicado, presente, carinhoso... é ter coragem, firmeza, determinação na educação dos filhos... é ser exemplo de bom caráter, honestidade, compromisso... é ser brincalhão, engraçado, divertido... é sorrir, chorar e é também "padecer no paraíso" hehehe... Marlon, meu amor e pai do Carlos e do Artur, és um Pai tão 100% que não sei se consegui expressar em palavras aqui tudo o que representas para eles. Parabéns pelo DIA DOS PAIS! Te amamos muito!

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

In my heart forever!



Posto hoje a minha homenagem à Deia, que há quase dois meses nos deixou... desculpe as singelas palavras, minha irmã querida, TE AMO muito and I will always do!


O que te dizer, minha irmã querida, que tão cedo se foi?

Não sou poeta, mas poderia aqui dizer que é menos azul o céu que vejo todos os dias... que o canto do sabiá tem um quê de melancolia (a Majestade, o Sabiá, lembra?)... que a brisa da manhã perdeu um pouco a sua doçura (e aquele aroma gostoso de café passado na hora...) ou até mesmo que o ritmo da vida, pra mim, agora vai num compasso diferente...

A saudade no peito ainda dói. Vai continuar a doer por muito tempo, eu sei... Porém, estou certa de que não queres me ver triste... Queres, sim, que eu guarde na memória tudo o que vivemos nesses trinta e nove anos em que estiveste aqui. Que eu lembre com carinho da nossa infância no número 227 da Rua São José - na casa de cor indefinida, aberturas azuis e portão de zinco, local que abrigou tantos dos nossos sonhos e que fez de nós muito do que nos tornamos... Éramos as “pequenas da Dona Lacy” -  as roupas iguais e o mesmo corte de cabelo faziam com que as pessoas pensassem que éramos gêmeas. Tantas coisas me vêm à memória agora: nossos passeios à noite no Opala e nosso encantamento com a lua; nosso primeiro dia de aula e a minha vontade de ficar ali brincando contigo na pracinha do Jardim da Infância; assistir ao Sítio do Pica-pau Amarelo na chegada do colégio e o sonho de ter uma boneca como a Emília; cantar as canções que aprendíamos para a mãe ouvir... as brincadeiras no pátio naquelas longas tardes de verão... São tantas lembranças e tão doces elas são...

Como não trazer à memória também as inúmeras amizades que fizeste, já nos primeiros anos escolares? Angariar amigos por onde passavas era um de teus dons, Deia, e teu jeito afetuoso e meigo sempre teve um profundo encantamento... Quantas amizades verdadeiras e sinceras ao teu lado sempre? E quantos corações apaixonados tu deixaste?! Estou certa de que darias muita risada agora!

Nossa florzinha... sensível como uma flor, delicada como uma flor, bela como uma flor... Adoravas quando te chamávamos de Flor... certamente agora em um jardim mais belo continuas a encantar.

Granjeaste todos os talentos que Deus te deu, Deia, e certamente os multiplicaste. Um ser humano cheio de virtudes e repleto dos mais puros sentimentos não poderia mesmo ficar por muito tempo aqui na Terra, sofrendo todas as vicissitudes que nós, que aqui ficamos, ainda continuamos a enfrentar... Sei que estás bem e que agora utilizarás os teus inúmeros dons nesse plano superior em que te encontras... imagino-te tocando violino num jardim verdejante e florido, a brisa movimentando teus cabelos negros e as tuas vestes claras...

Ainda é difícil saber que não posso pegar o telefone e te ligar, ouvir tua voz, saber como estás, como passaste o dia... Às vezes me dizias,” não precisas ligar todos os dias, está tudo bem”... Quanta resignação, quanto otimismo, quanta fé!  Que exemplo de força na adversidade tu nos deixas!

Agradeço tudo o que sempre foste pra mim. Agradeço a Deus por ter tido a oportunidade de t dizer isso antes da tua partida. E também de falar do meu amor por ti. Agradeço a oportunidade de te ajudar, te cuidar na enfermidade, te consolar, ouvir confidências... e agradeço imensamente a Deus por aquele nosso último abraço, o qual eu jamais esquecerei.

Como vou sempre lembrar de ti? Como aquela guria linda, cara e jeito de menina usando tênis All Star, apaixonada por livros, filmes e por boa música; alguém que tinha na ponta do lápis (e no teclado do computador, é verdade) um fiel confidente e amigo; alguém que buscava conhecer a si mesma e que, nessa busca, acabava por conhecer muito o seu próximo; alguém que adorava contemplar, observar, refletir, sentir, se emocionar... alguém que passou por aqui e que deixou muitas, mas muitas saudades...
 
Te amo, minha florzinha!