sábado, 29 de outubro de 2011

Não bate no meu irmão!



Pois é, foi lindo de ver... Estávamos na pracinha, brincando como fazemos quase todos os dias, e havia um gurizinho um pouco mais velho que os guris, chamado Daniel, acompanhado da mãe e da irmã de uns mais ou menos onze anos. A mãe do Daniel, depois de ver o Carlos e o Artur brincando alegremente, tentava entrosá-lo com os guris, mandando-o brincar com os amiguinhos. E eu também incentivava, é claro, apesar de os guris não precisarem muito disso - eles sempre se aproximam das outras crianças sem problemas e já saem se apresentando. Fiquei ali observando, eles começaram a correr, um atrás do outro e vi que o Daniel já estava meio que incomodando o Carlos, correndo muito próximo dele, sem deixar ele passar, meio tipo zagueiro argentino... aquilo já estava ficando chato, mas eu, não quis dar uma de mãe superprotetora e continuei a observar, deixando que a brincadeira rolasse. Afinal, os guris tem que interagir com outras crianças e aprender a se esquivar das brincadeiras chatas, quando elas acontecerem. Mas, de repente (e muito rápido!), o Daniel veio de novo, puxou o Carlos como se fosse abraçá-lo e logo o empurrou, fazendo-o cair. Corri para socorrê-lo, quando vi ao meu lado, o Artur com o dedo em riste e a voz bem grossa, dizendo: Não empurra o Caco, menino! Não empurra o Caco, menino! Não empurra o Caco, menino!



Já vi que um começou a proteger o outro...

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